A espaço-temporalidade dos trabalhadores agrários transitórios. Notas para uma abordagem teórico-conceitual e metodológica
Notas para uma abordagem teórico-conceitual e metodológica
Resumo
O modelo do agronegócio na América Latina, marcado pelo imperativo da flexibilidade, desenvolvimento tecnológico e da produção em rede, levou a mudanças profundas no emprego e nos padrões de mobilidade espacial do capital e dos trabalhadores agrários. Neste contexto, apesar de sua visibilidade limitada em estudos recentes, os trabalhadores rurais migrantes transitórios são um grupo complexo e heterogêneo que está presente em uma ampla variedade de mercados de trabalho. O objetivo deste artigo é refletir sobre a espacialidade desses trabalhadores a partir de uma perspectiva crítica. Na primeira parte, apresenta-se uma revisão dos estudos referidos a trabalhadores migrantes transitórios na América Latina (com foco na Argentina, México e Brasil), a fim de examinar o modo como a dimensão espacial tem sido abordada, tomando como referência a passagem das perspectivas estruturalistas para a pós-estruturalistas sobre a mobilidade. Em segundo lugar, é apresentado um estudo de caso na Região Pampeana argentina sobre trabalhadores especializados em novas tecnologias. A terceira parte oferece uma proposta teórico-conceitual e metodológica com um eixo no conceito de "arranjo espaço-temporal", que permite abordar de forma integrada e dialética os diferentes sentidos de espacialidade, dimensão espacial e temporal e as estratégias de trabalhadores em relação àqueles do capital.
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Copyright (c) 2018 Juan Pablo Venturini, Hortensia Castro

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